Um dia isso tudo muda!!Ou não?
Entenda o caso:
“Depois da estudante paulista, Mayara Petruso se transformar na protagonista de xenofobia atacando os nordestinos, via Twitter, com mensagens preconceituosas ao final das eleições presidenciais no ano passado, em que deu vitória a Dilma Rousseff (PT), então pré-candidata indicada pelo presidente nordestino Luis Inácio Lula da Silva (PT), agora é a vez das jovens Amanda Regis e Patrícia Ferrari, expurgarem os nordestinos.
Com pouco mais de 500 seguidores no Twitter, @_AmandaRegis conseguiu extrapolar os limites do desrespeito ao ser humano e atingir toda a população nordestina, se tornando mais uma protagonista do preconceito sem conceitos contra os nordestinos.
O perfil de Amanda Regis se resume a informação de que ela é brasileira, provavelmente carioca por sair em defesa do Flamengo, demonstrando sua ira contra os cearenses. Ela se utilizou do seu micro-blog Twitter ao final da partida e hostilizou os nordestinos com as seguintes mensagens:
@_AmandaRegis ai demônio e mais essa: @_AmandaRegis esse povinho falando do meu time, são tudo uns mal amados, invejosos!!!. Para incrementar ainda mais seu preconceito descabido, ela continua suas mensagens racistas com um toque especial aos olhos dos nordestinos: @_AmandaRegis esses nordestinos pardos, bugres, índios acham que tem moral, cambada de feios. Não é atoa que não gosto desse tipo de raça.
A triste mocinha parece não se satisfazer e completa com seu rico vocabulário consequente de uma educação elitizada, nascida e (mal)criada nas escolas do Sul e Sudeste, “coisas de quem se acha de berço” e dispara mais uma vez: @_AmandaRegis juiz de merda, ele ta achando que é uma pelada?.
Para não deixar a carioca sozinha, uma coleguinha sua, Patrícia Ferrari, em tom sarcástico, também contribuiu para disseminar a xenofobia, via Twitter. Ela publicou um post, ironizando ainda mais as mensagens de Amanda Regis: @PattyFerrari: @AmandaRegis: concordo com vc em partes, não precisa exagerar só cabeça chata tá ótimo, postou.
Após a repercussão durante a madrugada dessa quinta-feira, (12), a tuitteira PattyFerrari fez questão de apagar suas mensagens e excluiu sua conta no Twitter, por volta de 1h da madrugada desta quinta-feira, (12).
Talvez por medo de ser denunciada à Polícia Federal e ter que responder a processo por discriminação, a ingênua tentou ser rápida, mas por sorte dos twitteiros de plantão, as mensagens lunáticas e inconscientes de jovens que vomitam suas arrogâncias e frustrações no Twitter, foram printadas a tempo.
Covardemente e numa tentativa de se livrar das acusações de racismo contra os nordestinos, a jovem Patrícia Ferrari explica a um dos seus seguidores que as mensagens não foram postadas por ela e sim por sua amiga Amanda Regis. “Tadinha dela”. Os nordestinos estão sempre em alerta querida, aprenda!
Como ela não é a única a madrugar nas Redes Sociais, os prints dos posts das mocinhas foram captados pelo portal PB Agora logo que foi encerrada a partida entre Flamengo e Ceará. Para quem deseja denunciá-las por Crimes de ódio podem copiar os respectivos prints e enviá-las para o portal da Polícia Federal no seguinte endereço: http://denuncia.pf.gov.br/.
Suas reações impulsivas demonstram ainda a capacidade de ser parte de uma ditadura, de um retrocesso para a boa conduta social dos brasileiros. Incitar o racismo e o preconceito são, sem dúvida alguma, a maneira mais sórdida de se conquistar o desenvolvimento benéfico à população brasileira.
É louvável que se aprenda a aceitar a derrota sem buscar culpados.”
Caso Mayara Petruso
E quem não se lembra da Mayara Petruso no ano passado? Diz a lenda que largou tudo para morar no interior, escondida. Que seja assim.
Em outubro de 2010, após a confirmação da vitória de Dilma Rousseff (PT) como presidente da República, a estudante de direito, Mayara Petruso, sugeriu no Twitter que para fazerem 'um favor a SP', um nordestino deveria morrer afogado. Essa atitude acabou desencadeando uma onda de manifestações de ódio contra nordestinos.
Por causa de suas opiniões, a estudante foi demitida do escritório de advocacia no qual estagiava e a organização Safernet, que recebe denúncias sobre violações dos direitos humanos na internet, recebeu mais de 800 denúncias contra ela.
A ONG apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) uma lista de 1.037internautas acusados de praticar racismo e apologia a crimes contra a vida entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro daquele ano.
