sexta-feira, setembro 03, 2010

Hoje bateu uma saudade!

Paixão antiga

 

Para a perola mais valiosa……..

A primeira propaganda de televisão da história canábica

Comerciais de Tabaco na Internet e Maconha Medicinal na TV dos EUA!

 

Na semana passada a Hemportagem trouxe à tona um assunto muito polêmico, a não veiculação de anúncios a favor da legalização pelo Facebook. Como um anônimo, indelicado, veio a concluir nos comentários, a veiculação passou a ser feita pelo site da Google. Então surge uma matéria feita pela editora Abril, criticando a ação das empresas tabagistas. Uma vez que as televisões, revistas, rádios foram proibidos de veicular campanhas tabagistas, estas grandes empresas optaram pelo meio de comunicação revolucionário para dar uma dribladinha, a internet.

Estudos recentes realizados pela Univesidade de Otago, na Nova Zelândia, comprovaram que 71% dos vídeos colocados nos web sites das grandes marcas continha conteúdo que incentivavam ao uso de tabaco. Segundo um acordo assinado em 2005 pela Organização Mundial da Saúde, estas campanhas deveriam ser vetadas. O assunto atentou a OMS para que seja visado uma regulação do conteúdo transmitido pela internet.

Enquanto a comunidade mundial discute a veiculação das propagandas tabagistas pela internet, a comunidade verde americana comemora mais um grande passo. A FOX40, um dos milhares de canais da TV estadunidense trouxe uma surpresa exótica aos ouvidos de quem assistia o noticiário pela manhã. Produzido pela Cannacare (empresa farmacológica), foi ao ar uma propaganda de 30 segundos sobre cannabis medicinal. A primeira propaganda de televisão da história canábica. Enquanto muitos ignoram tal feito, nós o consideramos. A propaganda que contém avisos de que a maconha ajuda nos tratamentos de Hiv, Cancer, Diabetes e até mesmo dores crônicas foi e continuará sendo veiculada pelo canal no mesmo horário duas vezes por semana. Dá uma olhada!

Depois da veiculação desse comercial nos EUA, alguns programas de TV já levaram a discussão para o estúdio e para as ruas com a intenção de saber o que os telespectadores sentem ao ver esse tipo de propaganda na TV. Apesar do alarde, essa propaganda é de um dos vários dispensários que vendem cannabis medicinal com os quais todos cruzam diariamente pela cidade. Ou seja, a novidade é a TV, já que para os habitantes de lá isso já deve ser normal.

Veja a discussão que rolou em um programa da FOX (sem legendas).


Copiado&Colado:Hempadao

Ensaio de Carl Sagan sobre Cannabis

 

Ensaio de Carl Sagan sobre CannabisAbaixo encontras algumas citações de um ensaio que o astrónomo Carl Sagan escreveu em 1969 para Marihuana Reconsidered, um livro publicado por Lester Grinspoon. Nessa altura Sagan tinha 35 anos de idade, e continuou a usar Cannabis o resto da sua vida.
"A experiência com a Cannabis melhorou grandemente a minha apreciação pela arte, um tema que nunca apreciei muito anteriormente. O entendimento do intento do artista que consigo alcançar quando estou pedrado por vezes continua quando não estou. Esta é uma das muitas fronteiras humanas que a Cannabis me ajudou a atravessar".
"Uma melhoria muito semelhante na minha apreciação musical ocorreu com a Cannabis. Pela primeira vez consegui ouvir as partes separadas de uma harmonia de três partes e a riqueza do contraponto. Desde então descobri que os músicos profissionais podem facilmente tocar muitas partes separadas simultaneamente na sua cabeça, mas para mim esta foi a primeira vez. Mais uma vez, a experiência de aprendizagem quando pedrado passou pelo menos até certo ponto para o meu estado sóbrio. A apreciação de comida amplificou-se; emergem sabores e aromas que normalmente por qualquer razão parecemos estar demasiado ocupados para notar. Posso dar a minha atenção total à sensação. Uma batata ganha textura, corpo, e sabor como as outras batatas, mas muito mais intensos. A Cannabis também aumenta a apreciação do sexo – por um lado dá uma sensação única, mas por outro lado adia o orgasmo: em parte distraindo-me com a profusão da imagem que passa pelos meus olhos. A duração do orgasmo parece aumentar imenso, mas isto pode ser a experiência usual da expansão temporal que se dá ao fumar Cannabis".
"Não me considero uma pessoa religiosa no sentido geral, mas há um aspecto religioso em algumas pedras. A sensitividade em todas as áreas dá-me uma sensação de comunhão com o que me rodeia, tanto as coisas animadas como inanimadas".
"Quando estou pedrado consigo penetrar no passado, recordar memórias de infância, amigos, familiares, brinquedos, ruas, cheiros, sons e sabores de uma era desaparecida. Posso reconstruir as ocorrências de episódios da infância apenas meio compreendidos na altura. Muitas mas não todas as minhas pedras de Cannabis têm nelas um simbolismo significativo para mim que não vou tentar descrever aqui, uma espécie de mandala embutida, tanto visualmente como na própria pedra. A associação livre a esta mandala, tanto visual como em forma de bricandeira com as palavras, produziu uma rica disposição de percepções".
"A proibição da Cannabis é escandalosa, um impedimento da utilização completa de uma droga que ajuda a produzir a serenidade e a percepção, a sensibilidade e o companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso".

Carl Sagan, spaced out on pot

A friend once told me that famed astronomer and noted head Carl Sagan wrote notes from his high self to his sober self to trust in his stoned revelations. I haven't confirmed that, but Sagan was definitely into the wacky tobaccy. In 1969, Sagan contributed a piece about his marijuana use for the book "Marihuana Reconsidered." Sagan wrote under the pseudonym of Mr. X, but he was later confirmed as the author



From Marihuana Reconsidered:
I do not consider myself a religious person in the usual sense, but there is a religious aspect to some highs. The heightened sensitivity in all areas gives me a feeling of communion with my surroundings, both animate and inanimate. Sometimes a kind of existential perception of the absurd comes over me and I see with awful certainty the hypocrisies and posturing of myself and my fellow men. And at other times, there is a different sense of the absurd, a playful and whimsical awareness. Both of these senses of the absurd can be communicated, and some of the most rewarding highs I've had have been in sharing talk and perceptions and humor. Cannabis brings us an awareness that we spend a lifetime being trained to overlook and forget and put out of our minds. A sense of what the world is really like can be maddening; cannabis has brought me some feelings for what it is like to be crazy, and how we use that word 'crazy' to avoid thinking about things that are too painful for us. In the Soviet Union political dissidents are routinely placed in insane asylums. The same kind of thing, a little more subtle perhaps, occurs here: 'did you hear what Lenny Bruce said yesterday? He must be crazy.' When high on cannabis I discovered that there's somebody inside in those people we call mad.
When I'm high I can penetrate into the past, recall childhood memories, friends, relatives, playthings, streets, smells, sounds, and tastes from a vanished era. I can reconstruct the actual occurrences in childhood events only half understood at the time. Many but not all my cannabis trips have somewhere in them a symbolism significant to me which I won't attempt to describe here, a kind of mandala embossed on the high. Free-associating to this mandala, both visually and as plays on words, has produced a very rich array of insights.