Paixão antiga
Na semana passada a Hemportagem trouxe à tona um assunto muito polêmico, a não veiculação de anúncios a favor da legalização pelo Facebook. Como um anônimo, indelicado, veio a concluir nos comentários, a veiculação passou a ser feita pelo site da Google. Então surge uma matéria feita pela editora Abril, criticando a ação das empresas tabagistas. Uma vez que as televisões, revistas, rádios foram proibidos de veicular campanhas tabagistas, estas grandes empresas optaram pelo meio de comunicação revolucionário para dar uma dribladinha, a internet.
Estudos recentes realizados pela Univesidade de Otago, na Nova Zelândia, comprovaram que 71% dos vídeos colocados nos web sites das grandes marcas continha conteúdo que incentivavam ao uso de tabaco. Segundo um acordo assinado em 2005 pela Organização Mundial da Saúde, estas campanhas deveriam ser vetadas. O assunto atentou a OMS para que seja visado uma regulação do conteúdo transmitido pela internet.
Enquanto a comunidade mundial discute a veiculação das propagandas tabagistas pela internet, a comunidade verde americana comemora mais um grande passo. A FOX40, um dos milhares de canais da TV estadunidense trouxe uma surpresa exótica aos ouvidos de quem assistia o noticiário pela manhã. Produzido pela Cannacare (empresa farmacológica), foi ao ar uma propaganda de 30 segundos sobre cannabis medicinal. A primeira propaganda de televisão da história canábica. Enquanto muitos ignoram tal feito, nós o consideramos. A propaganda que contém avisos de que a maconha ajuda nos tratamentos de Hiv, Cancer, Diabetes e até mesmo dores crônicas foi e continuará sendo veiculada pelo canal no mesmo horário duas vezes por semana. Dá uma olhada!
Depois da veiculação desse comercial nos EUA, alguns programas de TV já levaram a discussão para o estúdio e para as ruas com a intenção de saber o que os telespectadores sentem ao ver esse tipo de propaganda na TV. Apesar do alarde, essa propaganda é de um dos vários dispensários que vendem cannabis medicinal com os quais todos cruzam diariamente pela cidade. Ou seja, a novidade é a TV, já que para os habitantes de lá isso já deve ser normal.
Veja a discussão que rolou em um programa da FOX (sem legendas).
Copiado&Colado:Hempadao
A friend once told me that famed astronomer and noted head Carl Sagan wrote notes from his high self to his sober self to trust in his stoned revelations. I haven't confirmed that, but Sagan was definitely into the wacky tobaccy. In 1969, Sagan contributed a piece about his marijuana use for the book "Marihuana Reconsidered." Sagan wrote under the pseudonym of Mr. X, but he was later confirmed as the author
From Marihuana Reconsidered:
I do not consider myself a religious person in the usual sense, but there is a religious aspect to some highs. The heightened sensitivity in all areas gives me a feeling of communion with my surroundings, both animate and inanimate. Sometimes a kind of existential perception of the absurd comes over me and I see with awful certainty the hypocrisies and posturing of myself and my fellow men. And at other times, there is a different sense of the absurd, a playful and whimsical awareness. Both of these senses of the absurd can be communicated, and some of the most rewarding highs I've had have been in sharing talk and perceptions and humor. Cannabis brings us an awareness that we spend a lifetime being trained to overlook and forget and put out of our minds. A sense of what the world is really like can be maddening; cannabis has brought me some feelings for what it is like to be crazy, and how we use that word 'crazy' to avoid thinking about things that are too painful for us. In the Soviet Union political dissidents are routinely placed in insane asylums. The same kind of thing, a little more subtle perhaps, occurs here: 'did you hear what Lenny Bruce said yesterday? He must be crazy.' When high on cannabis I discovered that there's somebody inside in those people we call mad.
When I'm high I can penetrate into the past, recall childhood memories, friends, relatives, playthings, streets, smells, sounds, and tastes from a vanished era. I can reconstruct the actual occurrences in childhood events only half understood at the time. Many but not all my cannabis trips have somewhere in them a symbolism significant to me which I won't attempt to describe here, a kind of mandala embossed on the high. Free-associating to this mandala, both visually and as plays on words, has produced a very rich array of insights.